segunda-feira, março 20, 2006

Projeto: Textos teatrais - Prof Ana Lúcia

Queridos alunos de 7ª série, quero lhes desejar um ótimo início de ano letivo e dizer-lhes que aproveitem o máximo mais esta ferramenta que está ao alcance de vocês favorecendo à aprendizagem.
Leiam os textos a seguir e sigam as instruções da professora Ana Lucia.

Boa aula, boa leitura

Prof Fabia - Coordenadora Informática Pedagógica
Meus queridos da 7 ª série

Vocês estão recebendo dois textos para a leitura, sendo que os dois são trechos extraídos do livro O menino narigudo (de Walcyr Carrasco). Porém um representa o gênero teatral (dramaturgia) e o outro representa o gênero romance. Estes livros são uma adaptação do livro oficial Cyrano de Begerac de _(nome do autor). Gostaria que vocês comparassem os dois trechos extraídos dos livros de Walcyr Carrasco e analisassem qual deles é teatral e qual é romance. Após esta análise, gostaria que fizessem comentários sobre qual trecho mais gostaram e por quê.
Estaremos então, iniciando nosso Blog da Leitura.

Lembrem-se
“O ato de ler é revolucionário, pois transforma o leitor passivo em leitor ativo, um co-autor, doador de sentidos”.(Lucia Pimentel Góes)
“Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, sem dúvida, o livro.
Os outros são extensões do corpo.
O microscópio, o telescópio, são extensões da vista; o telefone e extensão da voz;
Temos o arado e a espada, extensões do braço;
Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação”.
(Jorge Luís Borges).


Professora Aninha (Português)
Texto 1
Trecho do livro: O Menino Narigudo
Autor: Walcyr Carrasco

GABI ENTRA DE MOCHILA. CRISTIANO AFASTA-SE BATENDO A BOLA.
CIRANO – (hesita) Gabi...
GABI – Oi.
CIRANO – (tímido) Eu... eu preciso falar com você.
GABI – Comigo?
CIRANO – É... eu... eu quero te convidar pra tomar um sorvete comigo. Pronto, já disse.
GABI – (surpresa) Ahn?
CIRANO – É isso mesmo. Quero te convidar pra tomar um sorvete comigo.
GABI – Ah... Mas você paga o sorvete?
CIRANO – Claro que pago. Eu estou convidando.
GABI – Ah... bom. Porque tem gente que convida e depois na hora não põe a mão no bolso. O seu amigo Cristiano é assim. Um caloteiro.
CIRANO-(decidido) Eu já disse que pago o sorvete.
GABI – Eu vou se for um sundae, com calda de caramelo, marshmellow!
CIRANO – (sem jeito) Puxa, Gabi... eu vou ficar de bolso vazio. Mas tá legal... pago o sundae!
GABI SORRI. OS DOIS ANDAM COMO SE ESTIVESSEM PASSEANDO. ENTRA UMA MESINHA, COM DUAS CADEIRAS. OS DOIS SENTAM-SE. ENTRA GARÇOM, QUE SERVE DOIS ENORMES SUNDAES. GABI BEM DENGOSA.

GABI – Nunca pensei que você fosse me convidar para tomar sorvete. Sempre foi tão tímido!
CIRANO – Eu estava tomando coragem.
GABI – Sabe, eu adoro cantar. Conheço umas músicas lindas.
CIRANO – Canta uma pra mim.
GABI SORRI E COMEÇA A CANTAR UMA MÚSICA. CIRANO SORRI E CONTINUA. OS DOIS CANTAM JUNTOS. AO TERMINAR, ELA APLAUDE.
GABI
– (encantada) Que lindo, Cirano, que lindo! Gosta de música?
CIRANO – Já fiz uma porção de letras. Poesia também. Quer que eu faça uma pra você?
GABI – (gostando) Poesia? Você, fazer uma poesia pra mim?
CIRANO – Pois eu faço agora mesmo. Quer ouvir? (toma fôlego) Gabi, Gabi.
GABI – Ah... continue!
CIRANO – Gabi, Gabi/ Só penso em ti/ Nos teus olhos tão bonitos/ No teu jeito de sagüi.
GABI – (furiosa) Sagüi? Eu não tenho jeito de sagüi coisa nenhuma!
CIRANO – (apaziguando) Não fica brava, Gabi. Eu só estava procurando uma rima.
GABI – Também vou fazer uma poesia. Ouça só! (recita) Cirano tem um nariz / Grande como uma mortadela.
CIRANO – (surpreso) Cadê a rima?
GABI – (brava) E daí? Com rima ou sem rima, seu nariz continua grande! Imenso!
CIRANO – (furioso, estica o pescoço para a frente) Não fala do meu nariz!
SEM QUERER, CIRANO ENFIA O NARIZ NO SUNDAE DE GABI
GABI – Tira o nariz do meu sorvete!
CIRANO – (puxando o nariz) Meu nariz ta congelando.
GABI – Agora ficou maior ainda! Parece uma banana split!
GABI SAI CORRENDO. CIRANO CORRE ATRAS. ENTRA MÚSICA.

Texto 2
Trecho do livro O Menino Narigudo – Walcyr Carrasco

Com um nome desses e um nariz daqueles, a vida de Cirano às vezes era bem complicada. Amigos, não tinha muitos. Namorada, tentou uma vez. Convidou a Gabi, linda garota sardentinha, para sair e tomar um sorvete. A Gabi ficou vermelha. Nuca tinha passeado com ninguém, mas aceitou.
Acabou a aula, e eles foram para a sorveteria do shopping. Um mais sem jeito que o outro. Cirano tinha guardado todo o dinheiro que ganhou no aniversario, a espera daquele momento. Pediram dois sundaes.
Vieram dois sundaes gigantescos. Altos como um edifício, com uma cereja na ponta, calda de chocolate e marshmellow, com castanhas picadas. Um arraso. A Gabi, que era gulosinha, suspirou de emoção. Cirano estava aliviado: até ali, tudo ia bem.
Durou pouco. Eles começaram a conversar sobre letras de musica. Cirano conhecia muitas de cor. Inclusive algumas de rock pauleira. Tinha até tradução do inglês. A Gabi também adorava musica: sabia uma porção. Cirano se entusiasmou:
― Eu mesmo já fiz um porção de letras – disse ele. – Poesia também. Quer que eu faça uma pra você?
Gabi até abanou o pescoço, de tão dengosa?
― Serááaááááááááááá que você consegue?

Cirano disparou:
Gabi, Gabi,
Só penso em ti
Nos teus olhos tão bonitos
No teu jeito de sagüi.

Ela quase gritou:
― Sagüi? Eu não pareço sagüi coisa nenhuma!
Cirano tentou explicar que quando a gente faz poesia, é assim mesmo. As rimas vão chegando. Por isso, às vezes, os poetas demoram tanto para escrever. Fazem uma poesia, e depois mudam rima por rima, como se fosse um quadro que o pintor constrói, pincelada por pincelada. Mas Gabi estava vermelha de raiva, e não estava nem um pouco interessada em entender essas questões.
― Eu também posso fazer poesia – disse.
E tascou:

Cirano tem um nariz
Grande como uma mortadela!

― Isso não é poesia, não rimou coisa nenhuma!
― E daí? Seu nariz continua grande, com rima ou sem rima nenhuma!
― não fala do meu nariz!
Nunca suportou que mexessem com o nariz dele. Era um ponto fraco, por assim dizer. Nervosíssimo, Cirano esticou o pescoço na direção de Gabi. Na frente do pescoço, veio o nariz. E o nariz mergulhou no meio do sundae da Gabi. Ela gritou, horrorizada:
― tire o nariz do meu sorvete!
Cirano puxou a cabeça e o nariz voltou junto. Com a cereja presa no alto de um montinho de chantilly, precariamente equilibrado na ponta. Geladíssimo. Nunca houve um nariz tão gelado quanto o de Cirano. Gelado e melado. Eram castanhas picadas, marshmellow, calda de chocolate e sorvete de morango. Tudo pingando do nariz. Parecia um banana split!
― Meu nariz está derretendo!
Cirano gritou e correu para o lavatório. Quando voltou, Gabi tinha ido embora.
Vejam os talentos revelados neste projeto!!!
Produção de Alex e Roriane- 7ª A- Profe Ana Lúcia- "Lua Nua"

SÍLVIA - Pode me xingar do que quiser, se eu não conseguir me impor hoje com você, neste dia tão importante para minha vida, não conseguirei nunca mais.
LÚCIO - Mas Silvia, você só sabe reclamar, reclama daqui, reclama dali, quando isso vai parar, ou melhor, quando você vai parar.
SÍLVIA Quando eu vou parar? Quando você vai parar de pensar apenas em si mesmo e pensar nos outros, mais pelo jeito isso nunca vai acontecer.
LÚCIO – Você quer saber, chega com essa discussão mesquinha! Agora vou lá falar com Dona Mariazinha, e você Silvia, vá telefonar para o Alberto. (Lucio antes de sair de casa tropeça no carrinho).
SÍLVIA(Silvia do telefone grita) Lucio, olha o carrinho.
LÚCIO(Tropeçando) Aãa! Que merda, quem colocou esse carrinho na minha frente (Lúcio se levanta e tropeça novamente) Sílvia porque você não ajunta esse brinquedo, a casa já esta parecendo um chiqueiro (Se levanta e sai de cena)
(Enquanto isso Sílvia conversa com Alberto no telefone)
SÍLVIA – Alo, Alberto eu preciso de sua ajuda. É que não tem ninguém para cuidar do Júnior, e eu e o Lucio queremos ir trabalhar, será que sua namorada não poderia cuidar dele para mim, até eu voltar?
(Pausa)
SÍLVIA – Ah você via falar com ela e depois ligara para mim.
(Pausa)
SILVIA – Está bem, então tchau.
(Lucio volta para a casa).
SILVIA – E aí Lucio, Dona Mariazinha pode ficar com o Junior?
LUCIO – Ela não esta, o jardineiro falou que ela foi viajar, ah antes que eu me esqueça, você falou com meu irmão.
SILVIA – Sim falei, ele primeiro falara com Ana Paula e depois ligará para nós.
LUCIO – (Lucio pega a mala e vai saindo) Já que o problema já foi resolvido vou trabalhar.
SILVIA – Nada disso, você vai aguardar aqui comigo, esse problema é de nós dois.
LUCIO – Esta bem você venceu, eu espero
SILVIA – Oh! O telefone (Silvia atende o telefone)
SILVIA – Oi Ana Paula
(Pausa)
SILVIA – Você pode cuidar do Junior para mim?
(Faz uma cara de desespero)
SILVIA – Tchau.
LUCIO – Silvia para de fazer essa cara de ...
SILVIA – Essa é a única cara que eu tenho
LUCIO – O que aconteceu?
SILVIA – A Ana Paula não vai poder cuidar do Junior porq...
LUCIO – Porque?
SILVIA – Pare de me interromper, Lúcio.
LÚCIO – Está bem, fale.
SÍLVIA – Ela não vai poder porque hoje ela terá a prova de faculdade.
LUCIO – Então porque você não procura na agenda telefônica.
SILVIA – Aleluia uma idéia que preste
(Silvia liga para Amanda)

SILVIA – Oi Amanda eu queria saber se você não pode cuidar do Junior para mim
(Pausa)
SILVIA – Não ah então muito obrigado.
(Silvia acha outra amiga e liga)
SILVIA – Oi Vitória, eu estou com um problemão.
(Pausa)
SILVIA – É que não tem ninguém para cuidar do Junior para mim, então eu queria saber se você não pode.
(Pausa)
SILVIA – Não, mesmo assim obrigado.
LUCIO – Por acaso uma noticia boa?
SILVIA – Boa uma merda as 2 Amigas disseram ter compromisso
LUCIO – Silvia já são quase 10:30 h.
(A campainha toca).
SILVIA – Vai atender a porta.
LUCIO – Vai atender você?
SILVIA – Mas até na hora de atender a porta você reclama. Que merda né.
(Silvia atende porta)
SILVIA – Dulce, o que você esta fazendo aqui.
DULCE – Vim pegar o meu salário.
SILVIA – Depois eu te dou, mas cuide do Junior para mim.
DULCE – Esta bem só por hoje.
LUCIO – Ótimo agora podemos ir.
SILVIA – Dulce, dê a mamadeira para o Junior quando ele acordar. (Vai saindo) (Volta e diz) Ah, e troca a fralda dele e mais uma coisa você...
LUCIO – Vamos Silvia, a Dulce sabe o que fazer.
(Saem de mãos dadas) (Dulce fica sem entender)
Aí vai mais uma produção, vejam quanta criatividade!
Lua Nua
Sílvia: Pode me xingar do que quiser. Se eu não conseguir me impor hoje com você, neste dia tão importante para minha vida, não vou conseguir nunca mais.
Lúcio: (Lúcio se direciona à porta) Tá bom, tá bom, eu vou nessa m...dessa vizinha!(saindo da porta, Lúcio tropeça no carrinho do bebê e acaba caindo) Filho da p...
Sílvia: Cala a boca Lúcio!
Lúcio: calar a boca como, se deixam essa porcaria desse carrinho aqui!(Lúcio vira para trás e acaba tropeçando no bebê conforto) Cheeeeeeggaaaaaaa!Eu não agüento mais, você quer trabalhar fora, mas nem cuida das tarefas de casa!(Sai)
Sílvia: (no telefone) Oi! Paulo? Eu e o Lúcio temos um problema, a minha entrevista e a do Lúcio é ao mesmo tempo e não temos ninguém pra ficar com o Júnior, gostaria de saber se a Ana Paula ficaria com ele até a gente voltar?(Pausa)Ah!ela não tá! Então pede pra ela telefonar pra mim?Tá!Tá bom então tchau.
Lúcio: (Lúcio retorna) O jardineiro disse que ela viajou. (pega a sua pasta e vai saindo)
Sílvia: Nããããããããããooooooooo!Você vai esperar a Ana Paula ligar aqui comigo!(O telefone toca) Alô!Ana Paula!Você vai ficar com o Júnior?(Pausa) Ah!Você tem prova na faculdade!Obrigada.Tchau!
(Folheando a agenda) tem mais duas pessoas que eu posso contar, Joana e Márcia.(depois de discar no telefone) Alô!Márcia?Você podia ficar com o Júnior pra eu e o Lúcio irmos trabalhar?Ah!Você tem compromisso!Obrigada!Tchau!
(Depois de discar no telefone) Oi! Joana?Você pode ficar com o Júnior?Ah!Você tem compromisso!
Lúcio: Sílvia a campainha está tocando, vá atender!
Sílvia: Duulllceeeee!Quer voltar a trabalhar ago...
Dulce: É claro! Desculpe-me Sílvia, eu tenho dois filhos pra criar e não posso ficar desempregada.
Sílvia: Então comece agora, eu e o Lúcio estamos indo para uma reunião de trabalho!Tchau!(saindo pela porta)



Alunos: Flávio e Eduardo
7ªsérie “C”

quarta-feira, março 15, 2006

VALORES HUMANOS


"A ausência de valores humanos é responsável por todas as misérias, tristezas e problemas do mundo."
SAI BABA
Queridos alunos de 5ª série, para que possam refletir e aprender mais sobre o tema Valores Humanos, enriquecendo seus conhecimentos e ampliando possibilidades para a Concurso de frases do qual estão participando, selecionei alguns sites que falam sobre o assunto.
É só clicar nos links (endereços abaixo).
Após a leitura e discussão com seu (a)parceiro(a) e com a ajuda das professoras, escrevam seus comentários sobre o que leram (contem se já conheciam o tema, se acham importante que as pessoas se valorizem, qual site acharam mais bacana, por quê?) para que possam estar trocando informações, até o momento de elaborar a frase.
OBS: Todos os comentários ficarão a disposição de todos na net.
Fabia
Prof Coordenadora Sala Informatizada